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Polícia Civil do Pará apreende mais de 3 toneladas de drogas no Rio Tocantins

Publicado em: 14/04/2024

Com a Operação “Guardião do Norte”, agentes de segurança realizaram em Abaetetuba a maior apreensão de entorpecentes da história do Estado


A Polícia Civil do Pará (PCPA), por meio da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), deflagrou nas primeiras horas desta quinta-feira (11), uma operação na região metropolitana de Cuiabá, no Mato Grosso (MT), para dar cumprimento a 10 mandados judiciais, sendo quatro de busca e apreensão, e seis de prisão preventiva contra investigados de aplicar o golpe do ‘falso parente’, fraudar documentos e realizar movimentação de valores em nome de terceiros. Durante a ação, um homem investigado por roubo a bancos e integrar associação criminosa foi preso.



Quatro pessoas foram presas, quatro mandados de buscas e apreensão foram cumpridos, resultando na apreensão de documentos falsos, cartões bancários, cadernos com assinaturas, celulares, computadores e disco de armazenamento de dados que serão periciados.


As investigações iniciaram após denúncias feitas as órgãos de segurança. Com o levantamento das informações , a operação foi montada de forma conjunta pelo Núcleo de Inteligência Policial, com apoio da Superintendência Regional do Baixo Tocantins, Núcleo de Apoio à Investigação (NAI Santarém), Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) e Polícia Militar.



Resultado positivo - “Nossa ação realizou uma varredura nas águas do Rio Tocantins, especialmente no Furo do Capim, área ribeirinha de Abaetetuba. Contamos com o apoio de uma equipe integrada e especializada para termos este resultado positivo”, informou o delegado de Polícia do Interior, Hennison Jacob.


Segundo o delegado Márcio Murilo de Freitas, da Divisão de Combate a Crimes Econômicos e Patrimoniais Praticados Por Meios Cibernéticos (DCCEP), vinculada a (DECCC), a investigação complexa da ‘Operação Cadoz’, iniciou após idosos procurarem a Polícia Civil e registrarem boletins de ocorrência relatando os fatos.



“Com os registros de boletins de ocorrências das vítimas, conseguimos iniciar as investigações e descobrimos que os autores dos crimes são membros da mesma família e participavam da confecção dos documentos de identidades com dados de terceiros sem conhecimento deles. Além disso, com suas fotos pessoais fixadas em carteiras de identidades falsas, realizaram o selfie de biometria facial segundo a RG para abertura de contas bancárias. Após o feito, o grupo realizava transferências para lavagem de dinheiro para todos os membros da associação criminosa”, detalhou o delegado.


Os quatro suspeitos foram presos e autuados por crimes ambientais, tráfico de drogas e associação criminosa. Após passar pelos procedimentos necessários, todos foram colocados à disposição da Justiça. A droga apreendida foi encaminhada para perícia.


Segundo o superintendente Regional do Baixo Tocantins, Mhoab Kayan, o trabalho contou com o apoio de órgãos municipais na destinação do material apreendido. “A embarcação utilizada no crime foi confiscada e entregue à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Município, como fiel depositário. As carnes apreendidas foram inspecionadas e distribuídas à população carente de Abaetetuba, em colaboração com a Secretaria de Assistência Social”, acrescentou o delegado.


Texto de Bruna Ribeiro / Ascom Polícia Civil