imagem da ia

Notícia


Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis promove palestra sobre o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes

Publicado em: 12/05/2022

A Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV), da Polícia Civil, promoveu, nesta quinta-feira (12), dentro do Programa Territórios Pela Paz (TerPaz), um encontro da rede de atendimento que atua no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes no Estado do Pará. A ação foi realizada na na Usina da Paz Nova União, em Marituba, Região Metropolitana de Belém, e faz parte da “Operação Maio Laranja”, mês dedicado ao enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes, que visa fortalecer e unificar o atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade ou mulheres vítimas de violência doméstica.

A delegada Ariane Melo, titular da DAV, destacou a importância de reunir a rede de atendimento de crianças e adolescentes que passam por algum tipo de violação.

 “Nossa meta é tentar articular essa rede colocando a Usina, especificamente as assistentes sociais da polícia civil que são lotadas no complexo, como um ponto de referência para fazer os encaminhamentos devidos. Ou seja, quando uma criança verbaliza dentro de uma escola, para um conselheiro tutelar ou mesmo para um técnico de saúde, que teve sua saúde física, emocional ou sexual violada, esse profissional dentro do bairro saiba direcionar para onde encaminhar essa vítima. Então, a ideia é reunir os componentes desta rede e colocar o papel de cada um para tentarmos fazer uma grande articulação.” Explicou a delegada.

O delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende, destacou a atuação da instituição junto à comunidade para a prevenção de casos de violência. “O projeto das Usina da Paz é importante pois nos possibilita um contato direto com a comunidade. Desta forma, a Polícia Civil se faz presente, hoje, aqui, para prestar este atendimento à população. Para mostrar que estamos trabalhando para garantir a segurança e para acolher todos aqueles que precisam, em especial, nesta programação, as crianças e os adolescentes”. 

A assistente social da delegacia especializada na criança e no adolescente (DEAC), Edivania Duarte, reforça sobre a importância de eventos como o de hoje na UsiPaz. “Dia 18 é o dia D, Dia Nacional de Combate a Violência Sexual de Crianças e Adolescentes, e o momento de hoje é de parar, refletir e discutir a importância do trabalho em rede, que a gente possa se enxergar e atuar de forma mais eficaz no atendimento de pessoas vítimas desse tipo de crime.” explicou.

Para a gerente-geral da UsiPaz Nova União, Kátia Santos, essa foi mais uma forma de o Estado se mostrar presente no que diz respeito à segurança da comunidade local e arredores, utilizando os serviços e a estrutura do complexo comunitário. 

“Nós entendemos esse um dos principais papéis das Usinas dentro dos territórios de pacificação, nós temos como lema a questão do Estado próximo das pessoas, próximo do cidadão. A presença da polícia civil aqui hoje é para dizer a esta comunidade que o sistema de justiça e responsabilização para essas vítimas existe, é um recado muito importante.”

Participaram da discussão, representantes da rede municipal de educação, técnicos de cada região de Agentes Comunitários de Saúde (ACS), os dois conselhos tutelares existentes em Marituba, o conselho municipal do direito da criança e do adolescente, o conselho municipal de assistência social, o conselho municipal de saúde e também representantes dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) presentes no município.



Rita de Cassia Alves, esteve presente na palestra por saber a importância da função social que desempenha na vida dos jovens, ela é vice diretora da escola Novo Horizonte, localizada em Marituba, e explicou que a troca de vivência entre outros atores da rede foi essencial para melhorar o desempenho junto às crianças e adolescentes que possam passar por uma situação de violência. “O importante desse momento é que, quando chegam casos pra gente, há muitas dúvidas porque nós estamos na área da pedagogia, e esses casos são muito delicados. Então a gente precisa ter esse conhecimento para ajudar nossas crianças da melhor forma possível em casos de violência.”